sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Súplica

Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
e que nele posso nvegar sem rumo,
nao respondas
ás urgentes perguntas
que te fiz.
Deixa-me ser feliz,
assim,
Já tão longe de ti como de mim.

Perde-se a Vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer enquanto,
o nosso amor
durou.
MAs o tempo passou
há calmaria...
Não perturbes a calma que me foi dada.
ouvir de novo a tua voz seria
matar a sede com água Salgada.


Miguel Torga

2 comentários:

  1. "Não perturbes a calma que me foi dada.
    ouvir de novo a tua voz seria
    matar a sede com água Salgada."

    Adorei todo o poema... está lindo!
    mas estes últimos versos estão ... nem tenho palavras , dizem tudo em tão poucas frases.

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  2. Adoro este *.*

    Hoje navego sem rumo...
    (':

    Kiss^^

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