“ Esta menina que eu sei
É como a rosa-dos-ventos
Ora grita aqui-del-Rei,
Se alguém a vem namorar,
Ora maldiz os conventos
Onde o pai a quer guardar.
É riso agradecido
E um pranto de se acabar.
Parece um fruto maduro,
Do outro lado do muro,
Com medo de ser comido,
E medo de ali ficar.”
Miguel Torga, Diário
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